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Atualizado 3:58 PM WEST, Apr 23, 2025
Abelheira

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SOLIDARIEDADE COM A ESCOLA RAUL BRASIL MINUTO DE SILÊNCIO – UM ATO SIMBÓLICO DE CIDADANIA

Solidariedade com a Escola Raul Brasil – Minuto de silêncio – um ato de cidadania

Tal como o previamente anunciado, hoje, dia 18 de março, a comunidade Educativa do nosso Agrupamento, fez um minutos de silêncio visando homenagear as vítimas dos funestos acontecimentos ocorridos na passada quarta-feira, dia 15. Antes desse momento, aluna Bárbara declamou o poema “Ode à Paz”, de Natália Correia, e seguidamente, acompanhada à viola pelo professor João Carvalho, cantou o poema “Cantata da Paz”, de Sophia de Mello Breyner Andresen. Terminamos este ato de cidadania ativa, com 1 minuto de silêncio pelas vítimas deste massacre. Vemos, ouvimos e lemos 
Não podemos ignorar! 

 

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 Para poder visualizar o vídeo CLIQUE AQUI  

Ode à Paz 

Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza, 
Pelas aves que voam no olhar de uma criança, 
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza, 
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança, 
Pela branda melodia do rumor dos regatos, Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia, 
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos, 
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria, 
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes, 
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos, 
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes, 
Pelos aromas maduros de suaves outonos, 
Pela futura manhã dos grandes transparentes, 
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra, 
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas 
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra, 
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna, 
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz. 
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira, 
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz, 
Abre as portas da História, 

deixa passar a Vida! Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)" 

Cantata de paz

 

Vemos, ouvimos e lemos 
Não podemos ignorar 
Vemos, ouvimos e lemos 
Não podemos ignorar Vemos, ouvimos e lemos 
Relatórios da fome 
O caminho da injustiça 
A linguagem do terror A bomba de Hiroshima 
Vergonha de nós todos 
Reduziu a cinzas 
A carne das crianças DÁfrica e Vietname 
Sobe a lamentação 
Dos povos destruídos 
Dos povos destroçados Nada pode apagar 
O concerto dos gritos 
O nosso tempo é 
Pecado organizado

Sophia de Mello Breyner Andresen

 

Solidariedade com a Escola Raul Brasil Minuto de silêncio – um ato simbólico de cidadania

As imagens que nos chegam do Brasil, país com quem partilhamos a língua e tantos aspetos fundamentais da cultura, não podem deixar ninguém indiferente.

Crianças, professores e assistentes mortos e gravemente feridos num atentado a uma escola devem fazer-nos pensar sobre o grau de violência neste nosso mundo atual e tirar um momento para olhar o caso com solidariedade.

É um ato de cidadania refletir sobre como nos posicionamos perante estes atos de violência, infelizmente comuns em escolas dos EUA, que agora nos aparecem contados em português e sem precisar de legendas.

Estamos muito longe de chegar a esse ponto, mas a violência sempre nos surpreende e não nos deve deixar indiferente num mundo global.

Pouco podemos fazer, mas, como dizia Sophya de Mello Breyner, Vemos, ouvimos e lemos/Não podemos ignorar.

Por isso, nesta escola vamos fazer, de forma simples, o que é usual. Um minuto de silêncio coletivo dos alunos e corpo docente e não docente da escola que decorrerá às 10h25m, do dia 18 de março, segunda-feira

Os alunos devem concentrar-se no campo de jogos (futebol) onde haverá orientações sobre o que se passará.

Depois de ser tocado o hino brasileiro, será lido por alunos um poema a que se seguirá um minuto de silêncio pelas pessoas assassinadas, no dia 13 na escola brasileira do estado de São Paulo.

Mesmo parecendo um ato insignificante, com o mesmo mostramos, simbolicamente que nos preocupamos com o problema e que estamos solidários com as vítimas da violência (para mais num contexto com elementos de tanta proximidade).

Enquadramento

A ideia do minuto de silêncio como homenagem coletiva difundiu-se a partir da 1.ª guerra mundial porque, como forma de lembrar os milhões mortos do conflito, em Inglaterra, se tornou habitual que na 11.a hora do 11.o dia do 11.o mês, todas as atividades sejam interrompidas por 2 minutos. Tornou-se comum que, em casos em que uma comunidade quer manifestar solidariedade e respeito, numa situação de luto, se faça um minuto de silêncio.

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